quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Páscoa é Fraternidade

Estamos comemorando o momento em que todos os Cristãos se irmanam e refletem independente de religião. Para comemorar o período, estou destacando abaixo, texto em Acróstico, desejando ótima e Abençoada Páscoa.

Precisamos de Paz e Fraternidade
Ainda bem que somos irmãos em Cristo
Solidificar a família com as bênçãos de Deus
Cristo reina em nossos corações
Onde estivermos, precisamos elevar o nome do Pai
Acrescentemos a felicidade aos nossos pedidos.

Com fervor e serenidade estamos unidos
Orar em favor dos irmãos é necessário
Muitas vezes nos deparamos com situações desagradáveis

Contemos com o amor Fraterno e cantemos com louvor
Religiosamente nos completamos
Isto porque, somos filhos de Deus
Santíssimo é o seu Nome
Todos os dias pedimos bênçãos  
Onde quer que estejamos.

Mais uma vez, desejo Feliz Páscoa para todos os meus amigos!!!

(Paulo Henrique)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Monólogo

Em uma cena só, quero ser teu ator preferido
Representar de forma eficiente
Interpretando para mim mesmo
Meu monólogo, para que ninguém me julgue
Pois, nesse contexto natural
Só você pode me julgar.


Sou o ator principal de uma peça
Que tem você como coadjuvante
Num papel secundário e verdadeiro.


Quero ser o primeiro
A sentir que o show ainda vai começar
Para poder abrir meu coração
E dizer a você, que a imensidão do mundo
Faz do amor, um sentimento profundo
Capaz de unir dois seres
E que essa união frutifique
E se ramifique.


Na interpretação do pensamento
Nada se transforma, tudo se constrói.


Autor: Paulo Henrique

quinta-feira, 14 de abril de 2011

F A S C I N I O



Meu fascínio é você
Sem você, não sei viver,
Com certeza, prefiro morrer
Morrer de saudade, desejo...
E vontade de te ver.


Você despertou em mim
Um amor que jamais senti,
Um amor louco e incontrolável
Difícil de explicar.


Um amor com mistura
De poesia e canção
Um amor com a doçura
Do néctar das flores
Um amor que ferve no peito,
Ao pensar em teus beijos de mel


Não consigo viver,
Sem a luz que brilha em teus olhos,
Sem aquele encontro surpresa
E aquela emoção em te ver.


Oh! Meu amor!
O que sinto por ti é mistério,
É fascínio, encanto e sedução´...
E o que me faz te amar tanto?
Juro, não sei, não sei decifrar,
E nada, nada, no mundo,
Jamais me fará te esquecer.




Autor: Paulo Henrique

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PÁGINAS DA MINHA HISTÓRIA

Removeste um sentimento oculto
Que já estava arquivado
Na estante da resignação
Desviaste o meu sereno percurso,
A tua doce presença
Fez-me perder a razão
Às vezes acho que seja miragem
Surpreendo-me com a realidade
Por mais que eu tente fugir
Só encontro aberta a porta do teu coração
E me hospedo como um posseiro em tua vida.
Você foi o capítulo mais importante
De toda minha história
As páginas do livro da minha vida
Margeaste com meiguice e carinho
A parte mais colorida do livro
Foi ilustrada com ternura e afeto
E molhaste aquela frase
Com lágrimas de tua emoção.


(Paulo Henrique)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Além de tudo


As energias se multiplicam
e me levam a algum lugar

sem ter rumo e nem pressa, me ponho a pensar...

além de tudo, além da vida, na mocidade, na fase adulta, na velhice.... quem sabe!

Caminho à beira-mar
procuro situar meu pensamento naquela silhueta, mas de repente... tudo desaparece da minha frente.

Um vento forte parece avisar-me que algo aconteceu
continuo meu caminhar,
estou sem pressa,
o sol quente queima a minha pele, a água do mar banha meu corpo, a sensatez me contagia.

Vou caminhar... e continuar caminhando
em busca da paz e da alegria

Além de tudo... além da vida....além do mar.



Autor: Paulo Henrique (22.08.2010)

Penso em Você...

Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…

Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?

Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar carinho, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente? 
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?

Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, decontinuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.

Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

(Paulo Henrique)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando chegar o fim - Por Nilson Mesquita

Idas e vindas,
luta todo o dia,
o final cotidiano,
o ideal que se esvai.


Porque tanta determinação?
para que suar em demasia?
vejo o homem esgotado,
vi quando ele caiu,
levantou torturado,
frustrado,
sem expressão.


Não reclama,
não agride,
espera, carente,
vive do coração,
mas a razão o consome,
não sabe calcular.


Somente se manifesta,
e quer ser visto,
ser notado,
dizer quem é,
falar que pensa mudar.


Muitos lhe dão ouvidos,
sabem da sua angústia,
mas a agonia não cessa.


Anos e anos torturado,
uma busca incessante,
empurrado pela utopia,
quer mesmo jogar a toalha,
mas essa força lhe empurra,
sedento,
em frangalhos,
se arrastando como serpente.


Não entende que não lhe entendem,
tão claro que é,
é ávido,
se vê no anfiteatro,
a luz sobre si,
os olhos e mentes extasiados,
os braços abertos,
a felicidade de se pôr,
as idéias devoradas, a intimidade invadida.


É o céu ou é o sonho?
não sabe mais,
foi consumido pelo espetáculo,
confundiu-se com o personagem.


Será o fim?
o homem do lado lhe diz:
subiu apenas um degrau de uma longa e tenebrosa escada.


Se imaginou só todo o tempo,
escuridão,
solidão,
desilusão,
e agora de olhos abertos,
é que viu gente.


Simbiose,
sintonia,
admiração,


Ele já sabe,
quando chegar o fim...,
não, não, o fim não chegará,
agora é que vai começar!


Nilson Mesquita - Poeta e Escritor